Tenho lido várias matérias sobre o fim do mundo ou de previsões catastróficas do
nosso futuro, porém, não acredito em nada disso. Nego-me a aceitar de forma passiva
o determinismo negativo e cômodo de jogar toda a responsabilidade de nossos
problemas em uma força externa incontrolável e imutável. Temos desde o início de
nossa existência a tendência de temer o nosso fim por ação divina, transferindo para
esta o nosso futuro.
Em um passado remoto, ou mesmo agora, religiões, credos, visões, previsões,
calendários Maias, inscrições nas pirâmides egípcias ou várias outras versões
convergem para a mesma pergunta que desperta curiosidade e temor: Quando será o
fim do mundo?
Várias pessoas vivem hoje mais preocupadas com essas datas fatídicas que com a
construção de seus futuros. Esquecem que o “livre arbítrio” nos dá o direito de
escolher o que é melhor para nós, e se chegarmos, por nossas ações, a caminhar
para esse final trágico para a humanidade, não será por decisão divina e sim por
nossa incapacidade.
Não considero adequado discutir crenças ou preferências religiosas, cada um busca o
que é melhor para si. A fé é a força mais importante que move o homem, porém, ela
pode mover para a frente ou para trás, depende de como a usamos.
A nossa história mostra que somos capazes de atitudes bárbaras em nome dessa fé.
Matamos e morremos por ela. Em nome dela construímos impérios, governamos
nações, ganhamos fortunas, traímos princípios básicos de convívio e justificamos atos
injustificáveis.
Podemos mover milhões de pessoas na direção errada em nome dessa fé. Por que
não usar essa força criadora que todos temos para construir um mundo melhor, mais
justo, digno e, principalmente, mais sustentável? Todos podemos começar a mudar o
mundo com pequenas atitudes.
Esse é o papel dos líderes do novo mundo: levantar-se contra essa onda de
pessimismo e determinismo macabro e mostrar um novo caminho onde as pessoas
possam construir um mundo muito melhor e mais duradouro.
O mundo precisa desses líderes, e não de ilusão. Pessoas como essas podem nos
guiar, nos mostrar quais caminhos tomar em prol de uma grande causa, e reverter o
processo de autodestruição iniciado por nós mesmos há milhares de anos.
Qualquer que seja nossa crença ou religião, se ela se basear em ideais de justiça e
fraternidade, terá princípios que se apoiarão no tripé: economicamente viável,
socialmente justo e ecologicamente correto.
Se todos ganharmos o necessário para termos uma vida digna, buscando melhorar a
vida de todos, e nos preocuparmos em preservar o meio ambiente, então seremos
sustentáveis enquanto civilização e teremos um futuro pela frente.
Viemos ao mundo cumprir um grande objetivo: Trabalhar durante toda nossa vida para
no final dela deixar um mundo melhor que o que encontramos. Essa é, na verdade, a
razão de nossa existência, todo o resto é complementar e acessório.
Se todos agissem assim teríamos um mundo melhor e creio que nossa espécie estaria
por aqui por mais alguns milhões de anos.
Fontes: www.blograizes.com.br
domingo, 18 de outubro de 2009
Os Líderes do Novo Mundo
Postado por Mr. Wix.ExE às 14:36
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