quarta-feira, 3 de março de 2010

Carnaval das Escolas integrais-Estudantes do nepson também estavam lá.










Neste ano as Escolas integrais se reune para formar um grande bloco carnavalesco estudantes e educadores de todo o pernambuco, região metropolitana e interior numa só alegria e descontração do carnaval Multcultural que o nosso estado tem.

Reuel gomes (reuel.gomes@hotmail.com)

Equipe de comunicação.

sábado, 7 de novembro de 2009

Um pouco de conhecimento não faz mal a ninguém. Saber um pouco sobre comunicação e marketing pode ajudar a qualquer um, principalmente em um tempo onde esses dois fatores movem o mundo. E nós alunos do Porto Digital tivemos o privilégio de receber uma palestra sobre esse assunto.

No dia 4 de novembro, Kiron Mercely (estagiária do NEPSO) nos apresentou a Renata Otero que nos deu uma palestra sobre marketing e comunicação.
A nossa empolgação era visivel. Essa palestra nos ajudou muito pelo fato de falar de algo que realmente necessitamos, como a internet, em especial os blogs. O melhor modo de usá-lo, uma boa dica para quem tem que atualizar um sempre.Segue abaixo algumas fotos desse evento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

II Amostra pedagógicas em Caruaru

escrito por :Deygeane Gomes(representante do Nepso no Porto Digital
Thaisa Carla (integrante do grupo de comunicação)

Nesses dias 5 e 6 de Novembro , o grupo de comunicação do porto digital irá representar o nepso em Caruaru na II Amostra de inovações pegagógicas .

Lá iremos apresentar nossos novos como: O jornal mural o blog , além de nossas duas pesquisas de opinião que são : ''Recife a capital do turismo '' e '' A qualidade do ensino nas escolas publicas''. Nossa equipe conta com 14 pessoas representando todos os envolvidos com o NEPSO no Porto Digital

Estaremos partindo Quinta - feira com grande expectativa , mas acima de tudo com garra e determinação .Sabemos que vamos dar o melhor de nós e contamos com a força de todos

domingo, 18 de outubro de 2009

Democracia digital

A base da democracia é a participação popular e muitos têm na internet uma grande ferramenta para que isso aconteça de fato. Saiba mais sobre a função da internet na construção da democracia!

O dicionário Houaiss da Língua Portuguesa dá oito definições para a palavra “democracia” e uma delas versa que este é o “governo do povo; governo em que o povo exerce a soberania”. Outra definição informa que democracia é um “governo no qual o povo toma as decisões importantes a respeito das políticas públicas (...)”.

Em nosso país – e também em muitos outros – tem-se uma concepção errada de que o exercício da democracia se dá somente através do voto para eleger representantes do Legislativo e do Executivo a cada dois anos.

Se analisarmos os dois parágrafos anteriores, podemos concluir que democracia consiste sim em eleições periódicas, porém, mais do que isso, ela exige que haja a participação popular nas decisões tomadas pelos governantes. Democracia exige que os governantes “mandem obedecendo”, como bradam os membros do Movimento Zapatista do sudeste mexicano.

Infelizmente a cultura política de grande parte de nosso povo não consiste em manifestar sua vontade e cobrar posturas éticas dos governantes no desenrolar de seus mandatos, o que acaba colaborando para que ainda existam tantos casos de corrupção no Brasil (problema que gera diversos outros problemas sociais).

Internet: um novo marco

O surgimento e a popularização da internet parecem ter criado um novo marco na democracia, com a chamada “democracia digital”. A grande rede se torna, cada vez mais, uma ferramenta de incentivo e fomento da democracia, facilitando até certo ponto a participação popular na vida política de cidades, estados e do país como um todo.

A internet também pode servir à democraciaAtualmente, alguns governos estaduais e municipais disponibilizam na internet informações sobre a gestão do dinheiro público. Como exemplos, podemos citar os governos dos estados do Paraná e de Roraima, e o próprio Tribunal de Contas da União (TCU – órgão responsável por, dentre outras coisas, fiscalizar o gasto do dinheiro público) que mantêm portais com este tipo de informação.

Além disso, a própria sociedade civil se mobiliza e cria mecanismos para combater a corrupção e o gasto indevido de dinheiro público, numa outra expressão clara do que podemos definir como democracia digital. O maranhense Danilo Adelwal Mendes reis, Analista de controle externo do TCU, desenvolveu o site Dinheiro Público (clique para acessar), onde mantém informações sobre a gestão do dinheiro público de todo o Brasil.

Democracia digital

Para Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia, em seu artigo “A democracia digital e o problema da participação civil na decisão política”, democracia digital se refere “à experiência da internet e de dispositivos que lhe são compatíveis, todos eles voltados para o incremento das potencialidades de participação civil na condução dos negócios públicos”.

Isso significa que a internet é uma ferramenta com capacidade de promover a participação da sociedade civil em assuntos de interesse público, participação esta que configura de maneira efetiva a luta por uma sociedade cada vez mais justa e democrática. Deste modo, podemos afirmar que a democracia digital deve assegurar a participação civil nas decisões políticas de uma nação.

Isto que é chamado de “democracia digital” permite tanto o acesso a ações governamentais quanto a cobrança sobre aqueles que exercem a política em nosso país. Além disso, a internet pode servir também como ferramenta de articulação e de expressão de atores sociais diversos, uma espécie de fuga ao “sufocamento” imposto pela mídia monopolizada existente no Brasil.

Para o professor Gomes, “a democracia digital se apresenta como uma alternativa para a implantação de uma nova experiência democrática fundada numa nova noção de democracia”, ou seja, esta democracia reforçada pela internet possui uma vocação renovadora inclusive no conceito que temos sobre esta ciência e, principalmente, no modo como se faz política no Brasil.

Internet e eleições

Não há como negar que a internet influencia cada vez mais em campanhas políticas. Seja por campanhas eleitorais levadas a cabo nos diversos portais e redes sociais da web (como YouTube, Twitter, Orkut e Facebook) ou mesmo com blogs que tratam de questões políticas e de políticos, prestando informações muitas vezes sonegadas nos meios de comunicação convencionais, o papel da grande rede cresce de importância a cada novo pleito eleitoral.

A chamada Web 2.0 (conceito que abrange serviços onde o usuário cria conteúdos e que pode ser perfeitamente aplicado às centenas de redes sociais existentes no mundo) pode ser apontada como ponto propulsor da participação política de cidadãos através da internet. Uma pesquisa do DataSenado aponta que a grande rede é a segunda mídia mais utilizada para aquisição de informação sobre política no Brasil, perdendo somente para a televisão.

A internet virou, também, uma ferramenta de manifestação de opiniões políticas e cidadania

A pesquisa, realizada entre os dias 8 e 21 de setembro de 2009, contou com a opinião de 1088 brasileiros de todas as capitais e apontou que a maioria dos entrevistados (59%), acredita que a internet terá “importância elevada” no próximo processo eleitoral do próximo ano.

Outros números também chamam a atenção: 58% acessam a internet mais de uma vez por mês; 78% afirmam ler blogs e portais de notícia para se informarem sobre política; 83% têm entre 20 e 39 anos de idade; a internet é a ferramenta preferida para informações sobre política para 19% dos entrevistados; 67% preferem a TV, 11% preferem jornais e revistas e 4% optam pelo rádio.

Autor:Douglas Ciriaco Fonte: www.baixaki.com.br

Os Líderes do Novo Mundo


Tenho lido várias matérias sobre o fim do mundo ou de previsões catastróficas do
nosso futuro, porém, não acredito em nada disso. Nego-me a aceitar de forma passiva
o determinismo negativo e cômodo de jogar toda a responsabilidade de nossos
problemas em uma força externa incontrolável e imutável. Temos desde o início de
nossa existência a tendência de temer o nosso fim por ação divina, transferindo para
esta o nosso futuro.
Em um passado remoto, ou mesmo agora, religiões, credos, visões, previsões,
calendários Maias, inscrições nas pirâmides egípcias ou várias outras versões
convergem para a mesma pergunta que desperta curiosidade e temor: Quando será o
fim do mundo?
Várias pessoas vivem hoje mais preocupadas com essas datas fatídicas que com a
construção de seus futuros. Esquecem que o “livre arbítrio” nos dá o direito de
escolher o que é melhor para nós, e se chegarmos, por nossas ações, a caminhar
para esse final trágico para a humanidade, não será por decisão divina e sim por
nossa incapacidade.
Não considero adequado discutir crenças ou preferências religiosas, cada um busca o
que é melhor para si. A fé é a força mais importante que move o homem, porém, ela
pode mover para a frente ou para trás, depende de como a usamos.
A nossa história mostra que somos capazes de atitudes bárbaras em nome dessa fé.
Matamos e morremos por ela. Em nome dela construímos impérios, governamos
nações, ganhamos fortunas, traímos princípios básicos de convívio e justificamos atos
injustificáveis.
Podemos mover milhões de pessoas na direção errada em nome dessa fé. Por que
não usar essa força criadora que todos temos para construir um mundo melhor, mais
justo, digno e, principalmente, mais sustentável? Todos podemos começar a mudar o
mundo com pequenas atitudes.
Esse é o papel dos líderes do novo mundo: levantar-se contra essa onda de
pessimismo e determinismo macabro e mostrar um novo caminho onde as pessoas
possam construir um mundo muito melhor e mais duradouro.
O mundo precisa desses líderes, e não de ilusão. Pessoas como essas podem nos
guiar, nos mostrar quais caminhos tomar em prol de uma grande causa, e reverter o
processo de autodestruição iniciado por nós mesmos há milhares de anos.
Qualquer que seja nossa crença ou religião, se ela se basear em ideais de justiça e
fraternidade, terá princípios que se apoiarão no tripé: economicamente viável,
socialmente justo e ecologicamente correto.
Se todos ganharmos o necessário para termos uma vida digna, buscando melhorar a
vida de todos, e nos preocuparmos em preservar o meio ambiente, então seremos
sustentáveis enquanto civilização e teremos um futuro pela frente.
Viemos ao mundo cumprir um grande objetivo: Trabalhar durante toda nossa vida para
no final dela deixar um mundo melhor que o que encontramos. Essa é, na verdade, a
razão de nossa existência, todo o resto é complementar e acessório.
Se todos agissem assim teríamos um mundo melhor e creio que nossa espécie estaria
por aqui por mais alguns milhões de anos.

Fontes: www.blograizes.com.br

A Irracionalidade do Mercado Financeiro



No início desta semana fomos surpreendidos pela crise do mercado financeiro
americano e suas conseqüências em todo o mundo. Já há alguns meses esse
problema surgiu como uma ameaça à estabilidade do mercado mundial, porém,
ninguém sabia quando e o que poderia acontecer no mundo real caso se confirmasse
a quebra de algumas dessas instituições financeiras.
A partir desta semana já sabemos, e ficamos todos muito preocupados com seus
reflexos em nossas vidas. Foi possível constatar que estamos todos “amarrados” a
uma condição de espectadores do desenrolar dessa crise, e que teremos que pagar
uma grande parte dessa conta.
Cabe uma reflexão sobre a importância do mercado financeiro - que hoje é totalmente
virtual - que não necessita do papel-moeda e sim de impulsos eletrônicos transmitidos
pela internet. Vidas são destruídas ou fortunas ganhas num apertar de tecla dos
computadores dos operadores nos principais centros financeiros do mundo.
Negócios sólidos no mundo real, com experiência de décadas, são dizimados e viram
pó em segundos por vontade e interesse de algumas poucas pessoas que dominam a
economia mundial. Nossas vidas viraram detalhes menos importantes diante da
ganância desses especuladores ávidos por ganhos fáceis e volumosos.
Em um mundo sustentável, esse tipo de comportamento não deveria ocorrer. Os
interesses de muitos não poderiam ser subjugados pelos interesses de poucos.
Porém, neste mundo em que vivemos o mercado financeiro com suas regras próprias
intervém e altera nosso cotidiano de forma abrupta e inesperada, pondo em risco
nossos planos de vida arduamente trabalhados.
Não são só os pequenos investidores, que aplicam nas bolsas de valores dos
principais centros financeiros, que perdem muito neste momento. Todos nós fomos
prejudicados com o aumento do dólar, que é afetado pela montanha russa imposta
pelo nervosismo desses especuladores.
O preço da comida, do aluguel, da escola, do transporte, do vestuário, da energia
elétrica e do telefone, entre tantos outros, sobe sem que haja qualquer influência
interna do País, simplesmente porque esses senhores, jogadores desse “cassino
financeiro”, estão nervosos com suas apostas mal-feitas.
Nessa situação os aspectos econômicos se sobrepõem fortemente aos interesses
sociais, pondo em risco nossa estabilidade como sociedade livre e justa. Quando isso
acontece perdemos nossa capacidade de produzir um mundo sustentável e nos
reduzimos a um grande rebanho conduzido pelos interesses desses especuladores.
Para a crise se aplacar, uma parcela do dinheiro bom (fruto dos impostos pagos por
nós cidadãos) será usado para debelar suas conseqüências e permitir que possamos
continuar nossas vidas. Os governos de vários países injetaram quantidades enormes
de dinheiro para acalmar os mercados e não permitir uma quebradeira geral do
sistema financeiro.
Novamente a massa, 99,99% das pessoas, irá deixar de ver obras de saneamento,
iluminação pública, melhorias viárias, construções de escolas, casas populares,
hospitais, creches, parques públicos, e adiará a expectativa de ter melhores condições
de vida, tudo para poder pagar a aposta arriscada dessa pequena minoria.
A boa notícia dessa crise é que as empresas sustentáveis estão se saindo muito
melhor que as outras, provando que a visão de responsabilidade sócio-ambiental dá
mais estabilidade e condições para superar crises de liquidez e confiança como a de
agora.
Essas empresas estão mais bem preparadas para enfrentar desequilíbrios no mercado
financeiro, pois sua estratégia se apóia na sua saúde financeira sem esquecer seu
papel social e de preservação do meio ambiente.
A crise passará como tantas outras, muitos não aprenderão nada, mas uma parte da
sociedade tirará uma lição muito importante desse episódio: ganância tem resultados
efêmeros e inconsistentes e de final conhecido. Vamos torcer para que na próxima
crise a nossa parte do prejuízo seja menor e o mundo mais sustentável.

Crédito de Carbono


A idéia de se criar o sistema de créditos de carbono foi buscar compensar a emissão
de gases que produzem o efeito estufa através de um programa que desperta nos
países a vontade política de rever os seus processos industriais e, com isso, diminuir a
poluição na atmosfera e o seu impacto no aquecimento do clima.
Em função disso foi criado um certificado que é emitido pelas agências de proteção
ambiental reguladoras, atestando que houve redução de emissão de gases do efeito
estufa. A quantidade de créditos de carbono recebida varia de acordo com a
quantidade de emissão de carbono reduzida.
Foi convencionado que uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivale a um
crédito de carbono. Outros gases que contribuem para o efeito estufa também podem
ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de carbono equivalente.
Esse certificado é negociado no mercado internacional, onde a redução de gases do
efeito estufa passa a ter um valor monetário para conter a poluição. Há diversos meios
para consegui-lo, alguns exemplos são: reflorestamento; redução das emissões
provenientes da queima de combustíveis fósseis; substituição de combustíveis fósseis
por energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central
Hidrelétrica), entre outras; aproveitamento das emissões que seriam de qualquer
forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários) para a produção de
energia.
Em acordos internacionais os países desenvolvidos passaram a ter cotas máximas
para emitir esses gases do efeito estufa. Coube a esses países criar leis para restringir
a emissão desses gases em seus territórios.
Os países ou suas indústrias que ultrapassarem as metas estabelecidas terão que
comprar os certificados de crédito de carbono, da mesma forma que quem conseguir
reduzir suas emissões poderá vender o excedente dessa redução de emissão de
gases nas Bolsas de Valores e de Mercadorias a outros países ou indústrias que
necessitem desses créditos.
O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade. Segundo este,
um projeto precisa absorver dióxido de carbono da atmosfera, no caso de
reflorestamentos, ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa, no caso de
eficiência energética.
Algumas pessoas criticam esses certificados por entenderem que eles autorizam
países e indústrias a poluir. E isso pode ser verdade, pois a intenção da criação desse
certificado era organizar critérios de neutralização da emissão desses gases
poluidores.
Porém, também havia embutido dentro do programa a intenção de que os países que
fossem os maiores poluidores diminuissem suas emissões, e que esse mercado de
carbono servisse de estímulo para incentivar os países em desenvolvimento para que,
atraídos pelo ganho financeiro, cuidassem melhor de suas florestas e evitassem
queimadas.
Mas não foram suficientes os alertas e os estímulos financeiros. Algumas empresas
continuam a destruir as florestas pela sua ganância e ignorância, esquecendo que as
conseqüências serão muito graves para todos nós e as gerações futuras.
Os governos foram omissos e permitiram, e ainda permitem, que o desmatamento
sem controle furte a nossa maior riqueza: as florestas. Hoje ainda assistimos
governantes de países importantes ignorarem todos os sinais de perigo dados pela
natureza contra a vida humana.
Duas atitudes deveriam ser adotadas imediatamente por todos os governos do mundo.
A primeira seria a diminuição em percentuais importantes das emissões de gases
poluentes, seja nas indústrias ou nos transportes. A segunda, agir fortemente contra o
desmatamento descontrolado das florestas.
Tomamos conhecimento recentemente de que o Incra, órgão ligado ao Governo
Federal, é o responsável pelo maior desmatamento em nosso País. Isso causou-nos
surpresa e descrédito quanto ao poder público, pois se o governo não consegue
controlar nem os seus subordinados como irá fiscalizar os outros?
Por tudo isso, a criação dos créditos de carbono tem um papel importante de
conscientização dos países e suas indústrias, mas não será suficiente para resolver
esse problema se não houver vontade de todos os envolvidos. Governos, empresas e
sociedade devem sentar-se juntos e discutir como mudar esse crime, que é contra o
meio ambiente, mas, principalmente, contra nós mesmos.
Para sermos um mundo sustentável são necessários mais que programas de incentivo
financeiro ligados ao meio ambiente. É necessário que tenhamos responsabilidade
socioambiental e consciência coletiva da necessidade dessa mudança, agora.

Fontes: www.blograizes.com.br